Os gráficos mostram as curvas de resposta da produção de milho em diferentes localidades do estado de São Paulo (Tietê, Ribeirão Preto, São Simão e Capão Bonito), em função das doses de nitrogênio (N), fósforo (P2O5) e potássio (K2O).
Cada curva representa como a produção de milho, em toneladas por hectare (t/ha), varia conforme o aumento das doses de cada nutriente.
Análise Técnica por Cidade
1. Tietê
Nitrogênio (N):
A curva de resposta é positiva até cerca de 90 kg/ha de N, indicando um aumento consistente na produção de milho até esse ponto.
Após 90 kg/ha, a produção começa a estabilizar e até decresce ligeiramente em doses mais altas, sugerindo que a aplicação adicional de N não traz benefícios e pode ser prejudicial.
Fósforo (P2O5):
A resposta ao fósforo é bem definida até 60 kg/ha, com a produção de milho se estabilizando após essa dose.
Isso indica que doses acima de 60 kg/ha não resultam em aumentos significativos na produtividade.
Potássio (K2O):
A curva de resposta ao potássio em Tietê é mais plana, com um leve aumento até 30 kg/ha de K2O, sugerindo que essa é a dose mais eficiente para essa localidade.
2. Ribeirão Preto
Nitrogênio (N):
A curva de resposta ao nitrogênio é semelhante à de Tietê, com aumentos na produção de milho até 90 kg/ha.
No entanto, a estabilização ocorre mais claramente após essa dose, indicando que o potencial de resposta ao N é um pouco menor do que em Tietê.
Fósforo (P2O5):
A produção de milho aumenta até aproximadamente 60 kg/ha de P2O5, com uma estabilização clara após essa dose.
Isso confirma que doses mais altas não são necessárias para maximizar a produção.
Potássio (K2O):
A resposta ao potássio é limitada, com um leve aumento até 30 kg/ha.
Assim como em Tietê, doses superiores não parecem ser eficientes para aumentar a produtividade.
3. São Simão
Nitrogênio (N):
A resposta ao nitrogênio é mais limitada em São Simão, com um aumento de produção até cerca de 60 kg/ha de N, após o qual a curva se estabiliza rapidamente.
Isso indica uma menor demanda por nitrogênio nesta região.
Fósforo (P2O5):
A curva de resposta ao fósforo é significativa até 60 kg/ha, onde a produção se estabiliza.
Doses mais altas de P2O5 não resultam em aumentos adicionais na produtividade.
Potássio (K2O):
A resposta ao potássio em São Simão é ligeiramente mais acentuada do que em Tietê e Ribeirão Preto, com um aumento contínuo até 60 kg/ha de K2O, sugerindo uma maior necessidade desse nutriente nesta localidade.
4. Capão Bonito
Nitrogênio (N):
A resposta ao nitrogênio é relativamente forte em Capão Bonito, com um aumento contínuo na produção até 90 kg/ha.
A estabilização ocorre após essa dose, similar ao observado em Tietê e Ribeirão Preto.
Fósforo (P2O5):
A produção de milho aumenta até 60 kg/ha de P2O5, após o que se estabiliza, indicando que doses mais altas não são benéficas.
Potássio (K2O):
A curva de resposta ao potássio é significativa até 30 kg/ha, com a produção estabilizando depois disso.
No entanto, a curva é mais inclinada do que em outras localidades, sugerindo uma sensibilidade maior ao potássio até 30 kg/ha.
Conclusões Gerais
Nitrogênio (N): Todas as localidades apresentaram um padrão semelhante de resposta ao nitrogênio, com aumentos significativos na produção até 90 kg/ha, exceto São Simão, onde a resposta foi mais limitada, estabilizando-se em 60 kg/ha.
Fósforo (P2O5): A aplicação de fósforo resultou em aumentos de produção até 60 kg/ha em todas as localidades, com estabilização após essa dose.
Potássio (K2O): As respostas ao potássio foram mais variáveis entre as cidades.
Enquanto Tietê e Ribeirão Preto mostraram um aumento mais limitado até 30 kg/ha, São Simão e Capão Bonito tiveram um aumento mais acentuado até 60 kg/ha, indicando uma maior demanda por potássio nessas regiões.
Implicações Técnicas para o Manejo
O manejo da adubação deve ser ajustado conforme a localização e as respostas específicas do solo e das plantas.
Por exemplo, em São Simão, doses mais altas de nitrogênio podem ser desnecessárias, enquanto em Capão Bonito, uma atenção maior ao potássio pode ser recomendada.
A aplicação eficiente de fertilizantes, levando em conta essas respostas regionais, pode otimizar a produção de milho e reduzir custos com insumos.
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Eficiência agronômica de cultivares.
Para realizar uma análise econômica das diferentes cultivares de arroz de sequeiro em solo de cerrado, levamos em consideração o custo do nitrogênio proveniente da ureia e o preço atual do arroz no mercado.
O preço da tonelada de ureia é de R$ 2.500,00, enquanto o preço da saca de 50 kg de arroz é de R$ 59,00.
Esses fatores nos permitiram calcular a receita bruta e a receita líquida para cada cultivar, considerando as doses de 15 kg/ha e 50 kg/ha de nitrogênio aplicadas.
Análise Econômica das Cultivares de Arroz
Custos e Receitas para 15 kg/ha de Nitrogênio
1.IAC 114:
o A produção de grãos foi de 2.319 kg/ha, o que resultou em uma receita bruta de R$ 2.736,42 por hectare.
o Subtraindo o custo do nitrogênio (R$ 81,52 para 15 kg/ha), a receita líquida foi de R$ 2.654,90 por hectare.
o A eficiência de uso do nitrogênio foi de 14 kg de grãos por kg de N aplicado, mostrando uma boa conversão do nutriente em produtividade.
2.CNA 790124:
o Essa cultivar apresentou a maior produção de grãos, com 3.208 kg/ha, resultando em uma receita bruta de R$ 3.785,44 por hectare.
o Após descontar o custo do nitrogênio, a receita líquida foi de R$ 3.703,92, a mais alta entre as cultivares analisadas para essa dose de N.
o Além disso, a eficiência de uso do nitrogênio foi de 25 kg de grãos por kg de N, a maior eficiência observada, o que destaca essa cultivar como a mais vantajosa na dose de 15 kg/ha.
3.CNA 800160:
o A produção de grãos foi de 2.929 kg/ha, gerando uma receita bruta de R$ 3.456,22 por hectare.
o A receita líquida, após o custo do nitrogênio, foi de R$ 3.374,70.
o A eficiência de uso do nitrogênio foi de 6 kg de grãos por kg de N, indicando uma conversão mais modesta do nutriente aplicado.
4.IR 144:
o A produção alcançou 1.405 kg/ha, com uma receita bruta de R$ 1.658,00 por hectare.
o A receita líquida foi de R$ 1.576,48, após subtrair o custo do nitrogênio.
o A eficiência de uso do nitrogênio foi de 23 kg de grãos por kg de N, uma das melhores entre as cultivares, indicando bom aproveitamento do fertilizante.
Custos e Receitas para 50 kg/ha de Nitrogênio
1.IAC 114:
o A produção foi de 2.800 kg/ha, o que gerou uma receita bruta de R$ 3.304,00 por hectare.
o Com um custo de nitrogênio de R$ 271,74 (para 50 kg/ha), a receita líquida foi de R$ 3.032,26.
o A eficiência de uso do nitrogênio permaneceu em 14 kg de grãos por kg de N, similar ao resultado na dose menor.
2.CNA 790124:
o A produção aumentou para 4.075 kg/ha, resultando em uma receita bruta de R$ 4.808,50 por hectare.
o A receita líquida foi de R$ 4.536,76, a mais alta entre as cultivares também para a dose de 50 kg/ha de N.
o A eficiência de uso do nitrogênio foi de 25 kg de grãos por kg de N, reafirmando a alta conversão do fertilizante em produtividade.
3.CNA 800160:
o A produção foi de 3.142 kg/ha, gerando uma receita bruta de R$ 3.707,56 por hectare.
o A receita líquida, após o custo do nitrogênio, foi de R$ 3.435,82.
o A eficiência de uso do nitrogênio foi de 6 kg de grãos por kg de N, o mesmo valor obtido na dose de 15 kg/ha, indicando uma resposta consistente ao fertilizante.
4.IR 144:
o A produção foi de 1.828 kg/ha, resultando em uma receita bruta de R$ 2.156,56 por hectare.
o Após subtrair o custo do nitrogênio, a receita líquida foi de R$ 1.884,82.
o A eficiência de uso do nitrogênio foi de 22 kg de grãos por kg de N, uma das mais altas para essa dose.
Conclusões Gerais
A cultivar CNA 790124 destacou-se como a mais eficiente e rentável em ambas as doses de nitrogênio, tanto na produção de grãos quanto na receita líquida por hectare.
Com a maior eficiência de uso do nitrogênio, de 25 kg de grãos por kg de N, essa cultivar demonstrou ser a mais vantajosa economicamente, aproveitando ao máximo o fertilizante aplicado.
Além disso, a IAC 114 e a IR 144 também apresentaram boa eficiência de uso do nitrogênio, especialmente na dose de 15 kg/ha, o que as torna opções interessantes para produtores que desejam otimizar o uso de fertilizantes e reduzir custos.
A escolha da dose de nitrogênio deve considerar a capacidade produtiva das cultivares, sendo a dose de 15 kg/ha economicamente mais vantajosa para a maioria das cultivares analisadas.
Portanto, a calibração adequada da adubação nitrogenada, priorizando cultivares com alta eficiência de uso do nutriente, é essencial para maximizar a produtividade e a rentabilidade na produção de arroz de sequeiro.
Justificativa:
Mesmo os cultivares mais produtivos podem apresentar respostas distintas às diferentes doses de fertilizantes. Essa eficiência é medida pela quantidade de produção que cada cultivar é capaz de gerar a partir de um quilo de fertilizante. A resposta pode variar desde nenhuma reação até uma resposta mínima ou, em alguns casos, uma reação extremamente positiva ao fertilizante.
Compreender o grau de resposta à adubação é essencial para otimizar o uso de fertilizantes, sendo um critério crucial na seleção de cultivares mais eficientes.
Objetivo do serviço:
Identificar e selecionar os cultivares que apresentam maior responsividade à aplicação de fertilizantes.
Informações fornecidas pelo serviço:
Classificação dos cultivares de acordo com sua responsividade ao fertilizante: baixa, média e alta.
Equação de resposta à adubação em termos de produtividade.
Curvas de resposta à adubação para cada cultivar.
Grau de precisão estatística dos resultados.
Limites de precisão na estimativa da produtividade.
Quantidade de quilos de produção gerada por cada quilo de fertilizante aplicado na produtividade máxima.
Exemplo:
Consultoria Agronômica
Planejamento Avançado
SOLUÇÕES AGRONÔMICAS PARA SUA PRODUÇÃO.
