Este gráfico compara a resposta de três cultivares de milho (Cateto, Asteca e o híbrido duplo H.6999) a diferentes densidades de plantio (50.000, 33.000 e 25.000 plantas/ha) e a três níveis de adubação (0, 1 e 2).
A análise destaca como a dose de adubação e a densidade de plantio influenciam a produtividade para cada cultivar.
Influência da Dose de Adubação
O gráfico mostra três níveis de adubação (0, 1 e 2) em cada densidade:
Em todas as densidades, a produtividade aumenta com o incremento da adubação para todos os cultivares.
A resposta ao aumento da adubação é mais pronunciada nos níveis intermediários e altos de adubação (1 e 2), especialmente para o híbrido H.6999, que apresenta o maior ganho em produtividade com o aumento da adubação.
O cultivar Cateto apresenta o menor aumento de produtividade em resposta à adubação, o que sugere uma menor resposta à adubação em relação aos outros dois cultivares.
Influência da Densidade de Plantio
Observa-se que, ao aumentar a densidade de plantio:
A produtividade tende a ser maior na densidade de 50.000 plantas/ha em comparação com 33.000 e 25.000 plantas/ha, especialmente para o híbrido H.6999, que responde de forma significativa ao aumento da densidade.
Na densidade de 25.000 plantas/ha, todos os cultivares apresentam uma produtividade menor em comparação com as densidades mais altas, indicando que uma menor densidade limita o potencial produtivo, mesmo com adubação.
Comparação entre Cultivares
Híbrido H.6999:
Apresenta a maior resposta tanto à adubação quanto à densidade de plantio, com produtividade superior nas três densidades e níveis de adubação.
Isso sugere que o H.6999 possui um potencial genético mais elevado e responde melhor às condições de adubação e maior densidade, o que o torna mais vantajoso em sistemas de cultivo intensivo.
Asteca:
Responde bem ao aumento da adubação, com produtividades intermediárias entre o H.6999 e o Cateto.
Embora não alcance a produtividade do H.6999, o Asteca é mais responsivo à adubação do que o Cateto e apresenta uma boa adaptação às densidades intermediárias (33.000 plantas/ha).
Cateto:
Apresenta a menor resposta à adubação e à densidade de plantio.
Sua produtividade é baixa em comparação aos outros cultivares, independentemente do nível de adubação ou densidade.
Isso indica que o Cateto possui um potencial produtivo limitado e menor capacidade de resposta ao manejo intensivo, sendo mais indicado para sistemas de cultivo menos intensivos ou condições de baixa adubação.
Conclusão
Este gráfico destaca a importância da escolha do cultivar e do ajuste da densidade e adubação para maximizar a produtividade.
O híbrido H.6999 é o mais indicado para sistemas com alta adubação e densidade de plantio, enquanto o Asteca mostra-se uma opção intermediária e o Cateto é mais limitado em resposta.
A análise sugere que o manejo deve ser ajustado de acordo com as características genéticas de cada cultivar para atingir o máximo de eficiência produtiva.
"Entre em contato para mais informações"
Densidade de plantio e resposta a adubação.
Com base no gráfico, vamos realizar uma análise econômica considerando a influência da dose de nitrogênio (N), a densidade de plantio (em milhares de plantas por hectare) e a produtividade em milho, levando em conta o preço do saco de milho de R$ 68,00 e o uso de ureia como fonte de N.
Influência da Dose de Nitrogênio (N) na Produtividade
O gráfico indica que, com o aumento das doses de N (de 0 N para 60 N e 120 N), há um aumento significativo na produtividade de grãos de milho (kg/ha):
•0 N: Produção mais baixa, indicando que sem aplicação de nitrogênio, o milho não atinge seu potencial produtivo.
•60 N: A produtividade aumenta de forma considerável em comparação com o tratamento de 0 N.
•120 N: A aplicação da dose máxima de nitrogênio resulta na maior produtividade entre os tratamentos, destacando a resposta positiva do milho ao aumento da adubação nitrogenada.
Influência da Densidade de Plantio
A densidade de plantio (representada no eixo X em milhares de plantas por hectare) também exerce uma influência na produtividade:
•Em doses de N mais baixas (0 N), a produtividade tem um pequeno aumento até uma densidade de cerca de 40 a 60 mil plantas/ha, mas depois tende a estabilizar ou até cair com densidades mais altas.
•Para as doses de 60 N e 120 N, há um ponto ótimo de densidade, entre 50 e 70 mil plantas/ha, em que a produtividade alcança seu máximo. Fora desse intervalo, especialmente em densidades muito altas (acima de 70 mil plantas/ha), a produtividade começa a decair. Esse comportamento sugere que há uma densidade ideal para maximizar a produtividade quando o nitrogênio está disponível em maior quantidade.
Análise Econômica
Custo da Uréia como Fonte de Nitrogênio
Considerando o custo da ureia a R$ 2.500,00 por tonelada:
•Para 60 kg de N por hectare: Aproximadamente 130 kg de ureia são necessários, custando cerca de R$ 325,00 por hectare.
•Para 120 kg de N por hectare: Aproximadamente 260 kg de ureia são necessários, custando cerca de R$ 650,00 por hectare.
Receita Bruta com a Produção de Grãos
Supondo o preço de R$ 68,00 por saca de 60 kg de milho, estimamos a receita para cada dose de N, considerando produtividades médias com densidades otimizadas (em torno de 60 mil plantas/ha):
•0 N: Com uma produtividade média de cerca de 4.000 kg/ha, a receita é aproximadamente R$ 4.533,00.
•60 N: Com uma produtividade média de 5.000 kg/ha, a receita estimada é R$ 5.666,67.
•120 N: Com uma produtividade média de 5.500 kg/ha, a receita estimada é R$ 6.233,33.
Lucro Líquido por Hectare
Subtraindo o custo da aplicação de N da receita:
•0 N: R$ 4.533,00 (não há custo adicional com N).
•60 N: R$5.666,67−R$325,00 = R$5.341,67.
•120 N: R$6.233,33−R$650,00 = R$5.583,33.
Elementos que Influenciam a Resposta
1.Nível de Nitrogênio: A aplicação de N aumenta a produtividade até certo limite, onde a planta consegue aproveitar melhor os nutrientes disponíveis. A ureia fornece o nitrogênio necessário para o desenvolvimento das plantas, promovendo maior crescimento e produção de grãos.
2.Densidade de Plantio: Uma densidade ótima é crucial. Plantas muito próximas competem por luz, água e nutrientes, o que pode reduzir a produtividade. Quando o N está em níveis adequados, uma densidade média-alta (50-70 mil plantas/ha) maximiza o uso dos recursos.
3.Interação entre N e Densidade: As plantas necessitam de doses adequadas de N para suportar densidades mais altas, pois o nutriente permite um crescimento vigoroso e evita que a competição afete drasticamente a produtividade. Com densidades acima de 70 mil plantas/ha, até mesmo a dose de 120 N não consegue compensar o efeito negativo da superlotação.
Conclusão
Para maximizar a produtividade e o lucro líquido, a dose de 120 N em combinação com uma densidade de aproximadamente 60 mil plantas/ha oferece o melhor retorno financeiro, mesmo considerando o custo adicional da ureia.
A análise mostra que uma combinação equilibrada entre densidade de plantio e dose de N é essencial para maximizar a produtividade e a lucratividade no cultivo de milho.
Justificativa:
O aumento da densidade populacional de plantas resulta em uma maior demanda por água e fertilizantes. Se esses recursos não forem devidamente ajustados, cada planta individual tende a sofrer uma queda em sua produtividade. No entanto, ao suplementar adequadamente com fertilizantes, é possível manter ou até aumentar a produção por planta.
Ao incrementar a dosagem de fertilizante, consegue-se sustentar a produtividade individual até que outro fator limitante, como a luz solar, se torne insuficiente, ocasionando a redução do rendimento.
Objetivo do serviço:
aumentar a produtividade por meio do manejo adequado do espaçamento e da dosagem de fertilizantes, além de identificar a densidade ideal de plantas e a dosagem de fertilizante que maximiza a produção.
Informações fornecidas pelo serviço:
- Se o espaçamento influencia na produtividade;
- Se a dose de fertilizante influência na produtividade;
- Grau de precisão do experimento;
- Equação de previsão da produtividade pela dose de fertilizante e o espaçamento;
- Produtividade na dose econômica e na produtividade máxima;
- Dose de fertilizante na dose econômica e na produtividade máxima;
- Espaçamento na dose econômica e na produtividade máxima;
- Custo do fertilizante na dose econômica e na produtividade máxima;
- Renda bruta na dose econômica e na produtividade máxima;
- Retorno econômico na dose econômica e na produtividade máxima;
- Custo por unidade na dose econômica e na produtividade máxima;
- Lucro por hectare na dose econômica e na produtividade máxima;
Exemplo:
Consultoria Agronômica
Planejamento Avançado
SOLUÇÕES AGRONÔMICAS PARA SUA PRODUÇÃO.
